terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Um amor para recordar

"Amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente." Fernando Pessoa


Um amor para recordar (A walk to remember) é um filme belíssimo e inesquecível que dispensa comentários. Nos ensina sobre o amor puro e verdadeiro.

"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não ostenta vaidade, não é arrogante, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não é agressivo, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor jamais acaba." I Coríntios 13.4-8

O que disto passar é paixão. E paixão acaba, é passageira como fogo de palha. 
Somente o verdadeiro amor permanece.

Onde há amor não há espaço para orgulho porque o amor é superior a qualquer emoção ou sentimento mesquinho. O amor faz bem a quem o tem. E que o tem, o transmite aos demais. 
Amar é dar sem esperar receber algo em troca.
Não é inconveniente...é conveniente "amar" alguém que já tem compromisso com outra pessoa? O amor não prejudica. Ele sofre transformação, respeita o tempo das coisas, não se apressa...O amor cresce com a convivência. Ele entende o outro mesmo havendo discordância...Ele vem de Deus, por isso, no amor há justiça. Ele é equilibrado.

O amor jamais acaba. Nada pode separá-lo nem apagá-lo. Nenhuma distância física o diminui. "As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios afogá-lo." Cantares 8.7

Quando há amor, não há desistência. Tudo sofre, tudo crê, tudo suporta
Ele se aperfeiçoa com o tempo. Envolve mudanças, renúncias, sacrifícios...

"O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser." Mário Quintana

O verdadeiro amor exige transformação. Não se pode amar de verdade um coração que está ressentido, magoado, envaidecido ou é egoísta, presunçoso, orgulhoso...não! 
Há que se reduzir a nada o egocentrismo para que o amor ocupe espaço. Desarraigar as raízes fétidas e pesadas para que o amor desabroche. Ele é leve, puro e flui naturalmente. Tem cheiro de vida. O amor é a vida.
O verdadeiro amor vem de um coração limpo, vivo e disposto a se deixar levar. 

O maior exemplo de amor foi o de nosso Senhor Jesus por cada um de nós. 
Sendo Deus (João 17.24), se humilhou na forma de carne humana e sofreu todas as injustiças, calúnias e difamações para nos salvar. Suportou todas as injúrias por amor.
E ainda hoje não obriga ninguém a amá-lo. Nos deixou livres para que escolhêssemos obedecê-lo, retribuindo a este amor, ou não.

A vida é feita de escolhas. Amar ou não amar também é uma delas. 
Mas ao decidirmos fazê-lo é necessário, primeiramente, nos esvaziar das vaidades e permitir que o amor nasça, cresça e crie suas raízes próprias que se fortalecem à medida que as regamos e cultivamos. Então, o verdadeiro amor se desenvolve suavemente, a seu tempo.
Ele é o vínculo da perfeição. Quem diz que ama a Deus, ama a si próprio e também a seu irmão. Quem ama não maltrata, mas cuida. Se necessário, disciplina porque valoriza e aprecia.

Que não amemos só com palavras, mas demonstremos nosso amor de fato e de verdade com sinceras atitudes. Amar é fazer a coisa certa, independente do que se sente.

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